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segunda-feira, março 09, 2015

NOTICIAS DO DIA 09 DE MARÇO DE 2015





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Dilma diz que é preciso razões para impeachment que não sejam 3º turno da eleição

Pesquisadores brasileiros extraem composto contra HIV de soja

Mercado fitness é apontado como tendência de negócio para 2015

Existe base para o impeachment de Dilma?




Existe base para o impeachment de Dilma?

Publicado aqui dia 09 de Março de 2015 ás 18:32
Fonte:TERRA



Crédito: AFP/Getty Foto: BBC Mundo / Copyright

Em seu segundo mandato, Dilma Rousseff tem enfrentado a pressão de grupos que querem sua saída

Desde que assumiu o segundo mandato, no último mês de janeiro, a presidente Dilma Rousseff tem sofrido pressão de grupos que pedem o impeachment dela do cargo. Ainda no ano passado, após a reeleição da petista, houve manifestações convocadas pedindo sua saída - alguns protestos chegaram até a pedir a volta da ditadura militar.

Com a crise econômica, o dólar em alta e a inflação batendo recordes, a pressão popular sobre Dilma tem se intensificado. No último domingo, durante o

primeiro pronunciamento da presidente em rede nacional neste ano, um 'panelaço' foi registrado em várias capitais, com moradores saindo em suas janelas para gritar palavras de ordem contra a petista. Além disso, há um grande protesto sendo convocado nacionalmente para o próximo dia 15 de março que deve pedir a saída da presidente do cargo.

Mas existe base para sustentar um pedido de impeachment?

A BBC Brasil conversou sobre o assunto com alguns dos mais renomados juristas do país, que fazem análises distintas sobre a possibilidade de um eventual afastamento da presidente do cargo. Confira:

Existe base jurídica para um pedido de impeachment de Dilma?

No início de fevereiro, o jurista e professor emérito do Mackenzie Ives Gandra Martins divulgou no jornal Folha de S. Paulo um trecho do parecer jurídico que escreveu a respeito de um possível impeachment de Dilma Rousseff. Nele, Martins conclui que há fundamentação jurídica para um processo como esse, baseando-se na hipótese de culpa da presidente diante dos escândalos que têm sido revelados envolvendo desvios de dinheiro público na Petrobras.

"O que é culpa? Imperícia, negligência, imprudência ou omissão. Dilma foi presidente do Conselho Administrativo da Petrobras e não diagnosticou os erros no contrato (da refinaria) de Pasadena. Ela manteve a direção da empresa, sendo que a empresa foi saqueada durante oito anos, e ela permitiu isso primeiro como presidente do Conselho, depois como ministra das Minas e Energia, por último como presidente", disse o jurista à BBC Brasil. "É um caso de culpa, que pode ser considerado no crime de improbidade administrativa e, portanto, tem base jurídica."

Para o jurista e professor de Direito Administrativo da PUC-SP Celso Antônio Bandeira de Mello, porém, não há nada que evidencie a relação de Dilma com os escândalos da Petrobras. "Precisaria ser algo muito mais forte, que vinculasse muito diretamente a presidente à prática criminosa. Nesse caso, não há fatos", afirmou. "Não tem nenhum sentido falar nisso. Se for assim, todos os presidentes do mundo podem sofrer impeachment, nenhum iria escapar. Isso não passa de esperneio político, eles querem ganhar a eleição no tapetão."



Para Ives Gandra, Dilma tem 'culpa' por ter mantido diretoria da Petrobras em meio aos escândalos recentes

Gandra Martins rebate: "Se eu sou diretor de uma empresa, essa empresa é saqueada por oito anos, em bilhões de reais, será que ninguém percebeu? Então ela deixou que a empresa fosse saqueada."

Mas na visão Bandeira de Mello, a articulação pelo impeachment é uma tentativa de 'golpe' contra o resultado da eleição. "Isso não tem sentido. A direita ficou irritada por ter perdido a eleição e acha que podem criar essa 'onda'. Eles estão junto com a imprensa em uma campanha forte pra desestabilizar o governo da Dilma. Existe um costume no Brasil de chamar de opinião pública o que é opinião publicada", opinou.

Mercado fitness é apontado como tendência de negócio para 2015

Publidado dia 09 de Março de 2015 ás 18:29
Fonte: JORNAL BRASIL

Apesar de o Brasil ser um país jovem (somente 16% da população tem mais de 60 anos), ele vem se preocupando cada vez mais com estética, saúde e bem-estar. Segundo a Associação Brasileira de Academias (Acad), atualmente são mais de 30 mil academias e quase 8 milhões de alunos espalhados pelo Brasil, o que rendeu um faturamento de cerca de R$ 6,5 milhões ao setor somente no ano passado. “O interesse por qualidade de vida tem aumentado muito no Brasil, o que faz com que o mercado fitness cresça gradativamente. Somos o segundo maior no ramo do mundo, perdendo apenas para os EUA. Este mercado está aquecido e é apontado como tendência de negócio para 2015”, conta Weymar Teixeira, diretor de Franquias na rede de academias Alta Energia Fitness.

“O que acontece é que, antes, a atividade física era ligada somente aos entusiastas da boa forma e, atualmente, a saúde e o bem-estar levam um público diversificado às academias. O combate à obesidade e a outras doenças como hipertensão, diabetes, e o ‘envelhecer bem’ tem forçado cada vez mais essa expansão”, completa Weymar.

“Apostar em serviços diferenciados no segmento é uma ótima forma de alcançar bons resultados”, afirma Marcelo Azevedo Sampaio, que optou, há cerca de seis anos, por uma franquia da marca. “Apesar de já estar inserido no setor há 31 anos, meus negócios eram voltados apenas às atividades aquáticas. Senti a necessidade de oferecer outras modalidades para públicos diferenciados e resolvi apostar na Alta Energia. A marca é um ótimo negócio pois é uma rede sólida, conceituada e que investe em qualidade de serviço e publicidade, facilitando o posicionamento do franqueado no mercado. Como existe uma alta demanda e a concorrência é muito grande, isso traz mais visibilidade e um retorno maior e mais rápido”.

A Alta Energia Fitness atua nos mercados do sudeste e sul do país, dispondo de 17 estabelecimentos em funcionamento. Há cerca de cinco anos, a rede optou pela expansão por meio de franquias e a expectativa para 2015 é de 21 novas unidades, sendo dez somente em Minas Gerais. Até o final de 2017 são aguardadas 102 franquias. A rede dispõe de quatro modelos de franquias: Fit, Full, Extreme Fit e Studio e, devido a isto, o valor de investimento varia entre R$ 300 mil e R$ 2 milhões. O tempo de retorno é de, no máximo, 48 meses. A área mínima para uma unidade é de é de 250m² e os royalties aplicados são de 6%.

As franquias vêm se desenvolvendo a passos largos, chegando a crescer 7,7% só em 2014. Segundo a ABF - Associação Brasileira de Franchising, no ano passado, o rendimento aumentou 9 bilhões em relação a 2013, atingindo a marca de R$ 127 bilhões. “Apostar em uma franquia tem muito mais vantagens do que um negócio independente por ser uma coisa que já vem “pronta”. Marca já consolidada, know how, completa gestão do franqueador, rapidez de desenvolvimento, entre outras, são itens já inclusos no pacote”, afirma Weymar. O profissional ainda conta que o papel do franqueador é ensinar e dar suporte ao franqueado, transmitindo conhecimento, novidades e tecnologia.

Pesquisadores brasileiros extraem composto contra HIV de soja

Publicado aqui dia 09 de Março de 2015 ás 18:26
A novidade, com biofábricas para a cianovirina, é uma realização da Embrapa



A biotecnologia está a cada dia propondo novos rumos para a indústria farmacêutica. A novidade é que pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) conseguiram extrair e purificar a cianovirina cultivada em soja transgênica, uma proteína presente em algas que é capaz de impedir a multiplicação do vírus HIV no corpo humano.

A pesquisa foi publicada pela revista científica "Science" e comprova que as sementes de soja geneticamente modificadas constituem, até o momento, a biofábrica mais eficiente e uma opção viável para a produção em larga escala da proteína.

“Estamos trabalhando para atingir esta etapa há cinco ou seis anos. Pudemos acumular grande quantidade de cianovirina dentro da soja e conseguimos purificá-la”, explica o pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Elíbio Rech.

Desenvolvida desde 2005, a pesquisa com biofábricas para a cianovirina é feita em parceria com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos e a Universidade de Londres. O objetivo é produzir um gel com propriedades viricidas, para que as mulheres apliquem na vagina antes do relacionamento sexual.

O pesquisador, ressalta que o gel não é uma vacina contra a Aids nem um substituto ao preservativo, mas um coadjuvante importante no sistema. “O nosso foco é principalmente a África, onde grande parte das mulheres são contaminadas com HIV pelos parceiros. Na cultura de muitos países o uso do preservativo não é respeitado. Com o produto, a mulher não precisa da opção do homem em querer usar ou não, ela mesma pode se prevenir."

Segundo a Embrapa, se a soja transgênica for plantada em uma estufa menor do que um campo de beisebol (97,54 metros) é possível fornecer cianovirina suficiente para proteger uma mulher por 90 anos.

Os biofármacos, ou medicamentos biológicos, são obtidos por meio de fontes ou processos biológicos a partir do emprego industrial de microrganismos ou células modificadas geneticamente. A técnica consiste em inserir genes de interesse em genomas de plantas que possam assimilar suas propriedades e, a partir daí, produzir proteínas modificadas em larga escala, idênticas às originais.

Segundo Rech, a origem do trabalho foi se voltar para a agricultura: “Então começamos a avaliar o uso da soja e do tabaco não só para o agronegócio, mas indo para o setor farmacêutico e para o setor industrial".

Para ele, as pesquisas com biofármacos fomentam o mercado farmacêutico, fazendo com que os medicamentos cheguem ao consumidor com menor custo, e valorizam ainda mais o agronegócio brasileiro, já que agrega valor às plantas.

Durante as próximas fases de desenvolvimento, os cientistas também contarão com a colaboração do Conselho de Pesquisa Científica e Industrial da África do Sul. Segundo a Embrapa, países em desenvolvimento com altos índices de proliferação da Aids terão licença de produção e uso interno livre de pagamento de royalties.

A Embrapa, em conjunto com outras instituições, estuda ainda biofábricas para produção do fator IX, utilizado para tratamento da hemofilia tipo B, uma doença hemorrágica, de herança genética, que leva à perda de mobilidade do paciente.

Os pesquisadores também desenvolvem uma soja que produzirá o hormônio do crescimento humano (hGH), utilizado por pessoas com distúrbios do crescimento, e ainda trabalham com o isolamento de genes de aranhas da biodiversidade brasileira, com o objetivo de desenvolver fibras sintéticas como as da teia de aranha, flexíveis e resistentes. Para explicar os possíveis usos da fibra, Rech faz uma comparação com o plástico – "serve para quase tudo".

O trabalho intenso com soja tem uma razão para o pesquisador. Além de a planta possuir um sistema de produção consolidado no Brasil, biologicamente é excelente pelo fato de 40% da semente ser proteína e o restante, óleo.“A soja é uma planta maravilhosa. Fazemos a manipulação que quisermos”, resume Rech.

Fonte: iG

Dilma diz que é preciso razões para impeachment que não sejam 3º turno da eleição

Publicado aqui dia 09 de março de 2015 ás 18:20
Fonte:DCI

BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que as manifestações são importantes para o país, mas que protestos pró-impeachment carecem de conteúdo e não legitimam rupturas democráticas, nem podem significar um terceiro turno eleitoral.

A avaliação da presidente ocorre um dia depois de terem sido registrados protestos e panelaços em cidades do país, enquanto ela fazia um pronunciamento na TV, defendendo o ajuste fiscal proposto pelo governo.

Questionada sobre a legitimidade da manifestação convocada para o próximo dia 15 para defender seu impeachment, Dilma disse que "aí é outra questão". "É uma questão do conteúdo. Eu acho que há que caracterizar razões para o impeachment e não o terceiro turno das eleições", afirmou a presidente a jornalistas, após participar de cerimônia no Palácio do Planalto em que sancionou a lei que torna o feminicídio crime hediondo.

"Terceiro turno das eleições para qualquer cidadão brasileiro não pode ocorrer, a não ser que você queira uma ruptura democrática", prosseguiu, acrescentando que não acredita que os brasileiros estejam dispostos a tal ruptura.

"Quem convocar, convoque do jeito que quiser. Ninguém controla quem convoca. A manifestação vai ter característica que tiverem seus convocadores, mas ela em si não representa nem a legalidade e nem a legitimidade de pedidos que rompam a democracia", afirmou.

Os protestos agendados para domingo ocorrem num momento em que a presidente tem sua pior avaliação e, segundo uma pesquisa do instituto Datafolha de fevereiro, apenas 23 por cento da população considera sua gestão ótima ou boa.

Dilma também enfrenta uma crise política com os aliados no Congresso e se esforça para fazer um forte ajuste fiscal, que pode desacelerar os investimentos públicos no país e dificultar ainda mais a retomada do crescimento econômico.

CRESCIMENTO NO FINAL DO ANO

O ajuste fiscal proposto pelo governo visa a atingir uma meta de superávit primário de 1,2 por cento do Produto Interno Bruto e, para isso, estão sendo feitos cortes orçamentários e mudanças em regras de benefícios trabalhistas e previdenciários e sendo reduzidas desonerações tributárias para vários setores da economia. Essas mudanças têm sofrido resistência no Congresso e das centrais sindicais.

Passada essa fase, a presidente disse que o país poderá voltar a crescer ainda neste ano.

"Acho que o Brasil voltará a crescer. Mas não é só que ele voltará a crescer em relação ao período anterior. Eu acho que nós iremos para um patamar muito melhor do que estamos hoje", disse.

"Então, eu acho que até o final desse ano nós voltamos a ter um certo crescimento. É isso que nós esperamos", acrescentou.

O mercado, porém, não compartilha do otimismo da presidente. O boletim Focus dessa semana, que reúne as previsões das instituições financeiras para crescimento, inflação e juros, prevê uma contração de 0,66 por cento do PIB em 2015. Foi a 10ª vez seguida em que os economistas consultados pioram sua estimativa em relação ao PIB.

Em relação a 2016, a projeção para o crescimento do PIB caiu a 1,40 por cento, 0,10 ponto percentual a menos do que na pesquisa anterior.